Santa Helena descobre e o Céu confirma
O CRIADOR de todas as coisas visíveis e invisíveis, do nada as formou, da melhor maneira possível. Nem poderia ser de outro jeito, pois Ele é a própria Sabedoria. Além disso, o divino Artista deixou sua assinatura nas obras que criou: no Universo material com grandezas estonteantes, bem como nos organismos microscópicos.
Como para Deus tudo é presente ─ sem passado nem futuro ─ quem tiver olhos para ver, pode enxergar elementos de profecia nas criaturas.

Os instrumentos da Paixão de Cristo sempre puderam ser vistos numa planta nativa do Brasil e só conhecida no século XVI, a flor de maracujá.
E os insetos nunca deixaram de ter um representante glorificando o Criador em atitude de prece: o louva-a-Deus.
Desde a criação do Universo a constelação do Cruzeiro do Sul retrata a peça na qual Cristo haveria de morrer e que se tornaria o símbolo máximo de sua Pessoa, de sua Igreja e de sua doutrina: a Cruz.
Em consequência, símbolo de vitória também. A começar por Constantino em 312, continuando nas Cruzadas e demais feitos cristãos heróicos ao longo da História.

Entretanto, a tão preciosa relíquia ficou enterrada durante três séculos ─ o terrível período das perseguições ─ e que foi descoberta graças ao zelo de Santa Helena (250-330). Com efeito, essa senhora, mãe do imperador Constantino I (272-337), foi de Roma à Palestina, para supervisionar escavações no Monte Calvário.
Acharam então três cruzes.
De que modo se poderia saber qual era a de Jesus Cristo?
Como havia uma mulher agonizante, tocaram nela uma das cruzes e não aconteceu nada. Ao tocar outra cruz, ela piorou. Mas ao encostar a terceira cruz, a doente ficou imediatamente curada!
Não restava mais dúvida. Para comemorar o encontro, milhares de devotos participaram de uma procissão em Jerusalém. Nessa ocasião houve outro milagre: ao cruzarem com um cortejo fúnebre em que uma viúva levava seu filho para enterrar, este ressuscitou quando aproximaram do corpo a Santa Cruz!
Portanto, é uma relíquia que tem poderes semelhantes aos do próprio Jesus, que curava as pessoas que dEle se aproximavam com fé. #