18 de junho
Sacerdote dinâmico, é destaque em tudo que faz:
da diplomacia ao socorro dos necessitados
VENEZIANO de ilustre família, Gregorio Giovanni Gasparo Barbarigo (1625-1697) é educado nos princípios católicos. Inteligente e dinâmico, aos 18 anos já está secretariando o embaixador de Veneza.
Este vai a Munster (Alemanha) a fim de pacificar os ânimos na devastadora “Guerra dos Trinta Anos“. E leva também o jovem. Mas traz em seu bolso os tratados da “Paz de Vestfália”.
Nesta ocasião, Barbarigo conhece o futuro Papa Alexandre VII, que encaminha os assuntos de sua vocação religiosa, que foi ao mesmo tempo meteórica e perseverante. Ordenado sacerdote em 1655, é sagrado bispo e, em 1660, nomeado cardeal.
Mas não é para menos. Seu portfólio inclui importantes melhorias no quadro docente do seminário de Pádua, a fundação de uma importante oficina gráfica poliglota, a participação em missões diplomáticas, além de se dedicar de corpo e alma em socorrer as vítimas de uma epidemia.
Nas dioceses de Bérgamo e Pádua, funda escolas católicas, associações religiosas e de assistência social. Até uma Congregação religiosa é obra de suas mãos. Não deixa sem sua visita pastoral nenhuma das paróquias dessas dioceses.
Convocado por Alexandre VII – papa de 1655 a 1667 –, Mons. Barbarigo chega a Roma, onde chega também um surto de peste. Então o Pontífice o nomeia coordenador da assistência aos doentes, encargo assumido e realizado com muita dedicação e zelo.
Aliás, seu desvelo pelos desvalidos chegou ao ponto de vender todos os seus bens para ajudar os pobres.
Homem de oração, obteve muitas graças de Deus, confiança do Papa e estima do povo.
Falecimento: Pádua, 18 de junho. Beatificação: 1761. Canonização: 1960. #